Quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil a mandioca já era apreciada pelos índios que viviam por aqui.
Mandioca, macaxeira, aipim, castelinha, uaipi, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre[1], mandioca-brava e mandioca-amarga, são termos brasileiros para designar a espécie Manihot esculenta
Reza a lenda que um casal de índios esperou muito tempo a chegada de uma filha mulher. Quando a menina nasceu, deram-lhe o nome de Mandi, que significa “Branca” , por ter nascido com a pele muito clara. Um dia, ela ficou muito doente e morreu, apesar de tentarem tudo para salva-la. Então, seus pais resolveram enterra-la no centro de uma oca para que pudessem estar sempre perto de seu corpo. Choraram tanto sobre o túmulo da menina que nasceu ali uma planta. Sua raiz era clara como a pele da Mandi, então eles batizaram a planta de mandioca.
Existem 2 espécies de mandioca: A mandioca doce, conhecida por aipim ou macaxeira que é usada na alimentação.Existe também a mandioca brava ou amarga que é usada na produção de polvilho ou de farinha.
Nomeada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como alimento mais relevante do século, a mandioca poder ser consumida por pessoas, animais e usada para fabricação. A mandioca tem inúmeros e distintos destinos, como a fabricação de papel e celulose, panificação, têxtil, indústria fármaco e de cosméticos, fertilizantes, bom emprego em campos de petróleo, siderurgia e como alimento, e ainda serve produtos básico para a fabricação de alimentos sem glúten, lactose e ativados.
A mandioca tem a composição rica em carboidratos especiais que, entre outras funções, conseguem liberar a glicose mais lentamente no organismo, garantindo que não haja picos de açúcar, que a digestão seja realizada de maneira mais fácil e, além disso, que o corpo mantenha os níveis de energia altos por mais tempo. Além desses benefícios, a mandioca também é rica em vitaminas A, B1, B2 e C e é muito indicada para a dieta de pessoas diabéticas, mesmo contendo muitos carboidratos que, quando metabolizados, transformam-se em açúcar. Isso porque os carboidratos presentes na estrutura não geram picos de glicemia, ou seja, produzem açúcar mais lentamente.
Hoje, a fabricação da mandioca é mais concentrada em países como a Nigéria, Tailândia, Indonésia, Brasil, República Democrática do Congo e Gana. De acordo com o última declaração exposta pela ONU para a alimentação e agricultura(FAO), a fabricação mundial da raiz da mandioca resulta em cerca de 270,28 milhões de toneladas em 2014, permanecendo o Brasil na 4ª colocação com uma plantação de 23,24 milhões de toneladas.
Dessa forma, o Brasil concentra 3 grandes centro produtivos: o estado do Pará(alimentício), a região Sul (industrial) e o Mato Grosso. Resultados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) comprova que o Pará foi encarregado do total de féculas de mandioca fabricada no país no ano de 2015 – este número está estável a cada safra, sendo ainda o Paranavaí (PR) uma citado como mundialmente em cultivo e qualidade.
Este artigo foi publicado originariamente no site- Norteste Rural, e foi reproduzido adaptado por equipe do blog cantinho.